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Resenha: A impureza Ritual

  • Foto do escritor: Gabriela Mota
    Gabriela Mota
  • 6 de set. de 2015
  • 1 min de leitura

Cap. 1 do livro, Pureza e Perigo, de Mary Douglas.


Mary Douglas, em seu livro Pureza e perigo, analisa o impuro como influenciador nas sociedades e culturas, como também em religiões. Nascida na Inglaterra, e tendo em a sua área de estudo a antropologia, foi seguidora de Émile Durkheim e aluna de Evans Pritchard, de quem obteve grande influência intelectual, o citando sempre em suas obras.


Ao início do texto a autora propõe uma discussão entre o sagrado e o impuro. Que decorre do fato de que para os povos antigos não havia distinção, como há para nós, residentes na idade contemporânea. Acreditamos que o impuro está relacionado ao sujo, assim como a imoralidade, nem nos pensamentos mais distantes, fazemos analogia entre estes dois pontos.


Denominamos o sagrado como algo específico, que deve ser resguardado e protegido, enquanto outras culturas o veem de forma generalizada, é apenas a proibição do que é considerado profano. O que poderia ser considerado sujo pode não ser impuro dependendo das circunstancias, o que nos remete a ideia do quão difícil é distinguir isto dentre as diversas religiões.


Porém não somos tão diferentes na essência, a nossa crença se dá pela mesma ideia, separar o bom do ruim. Distanciamos os objetos sagrados dos atos profanos, enquanto eles procuram afastar os Deuses bons, dos espíritos malignos. Praticam a sua fé em torno de circunstâncias materiais para diferenciar o bom do ruim, e nós confiamos o valor de nossas crenças às coisas espirituais e sobrenaturais.

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