Resenha: Breves Notas e Reflexões Sobre a Religiosidade Brasileira
- Gabriela Mota
- 28 de out. de 2015
- 2 min de leitura
A autora Léa Perez nos remete ao Brasil que todos conhecemos, apesar da diversidade de povos e culturas, ainda assim é o maior berço do catolicismo no mundo. O brasileiro é um ser naturalmente religioso, e gosta de reafirmar isto a todo instante.
O seu Deus é tido como único e insubstituível, muitas vezes até sendo capaz de ir contra as crenças que não os convém, por pura e completa ignorância. Sendo assim, mal notam que a própria religiosidade só acontece em momentos oportunos, não se aplica em momentos festivos ou em relação à sexualidade.
O individuo é um ser exibicionista, para a maioria não é coerente ser religioso sozinho. É preciso que um grupo de pessoas siga a mesma crença, para ele se sentir unido a mesma, pois é difícil fazer algo quando não se tem apoio ou alicerces. É como se o ato de fé não fosse tão representativo sem parceiros que compartilhem do mesmo objetivo.
A religião católica foi durante uma “era” o centro do mundo, e por consequência, do Brasil. Assim, dividindo o poder entre a igreja e o estado. Tudo era feito sob proteção da igreja, desde a educação até as festividades que perduram mesmo aos dias de hoje em nossa cultura, como o carnaval e o natal.
Toda essa relação entre catolicismo, igreja, cotidiano brasileiro, costume, família, constituições, é uma relação que vai se estabelecendo aos poucos na própria história do Brasil. A prática do catolicismo, de uma forma mais ortodoxa, é uma coisa, mas a presença do catolicismo na nossa vida cotidiana, ela é quase que um exercício de rotina, faz parte naturalmente dos costumes do povo brasileiro. O que seria do povo brasileiro sem os santos? Os santos são os companheiros, eles estão presentes em nosso dia a dia. Os santos fazem parte das nossas famílias, estão presentes na rotina do povo brasileiro (Couto, 2012).
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